quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Associação CORAJEM realiza EAPJ – Escola de Agentes Populares da Juventude 2013

A Escola de Agentes Populares da Juventude – EAPJ, organizada pela Associação CORAJEM, já aconteceu em 2009 e 2010 e contou com a participação de aproximadamente 100 jovens, e chega em 2013 na sua 3ª edição.

A EAPJ é um espaço de reflexão, integração, troca de experiências sobre a realidade e vivências da juventude. Tem como objetivo estimular a participação social, organização de adolescentes e jovens e fortalecer a Associação CORAJEM para o desenvolvimentos de novos projetos e ações.
Os principais temas das etapas da EAPJ deste ano, foram: integração, comunicação e organização popular, que foram trabalhados através de dinâmicas, vídeos, rodas de conversa e troca de experiências e trabalho em grupo.

Neste ano, todas as etapas aconteceram no Conselho da Comunidade em Irati e contou com a participação muito ativa de 30 jovens e lideranças de várias comunidades de Irati, também contamos com a participação de lideranças dos municípios de Fernandes Pinheiro e Rebouças.

Várias idéias surgiram a partir destes encontros mas, a principal é que os/as próprios/as participantes sugeriram dar continuidade aos encontros em 2014 para aprofundarmos alguns temas e também trazer novos/as participantes. O primeiro encontro em 2014 será em fevereiro, em breve estaremos repassando mais informações.

No dia 07 de dezembro foi a última etapa da EAPJ neste ano e à noite realizamos uma confraternização com a presença dos participantes da EAPJ e demais componentes e apoiadores da Associação CORAJEM.

A confraternização que contou com a participação de 40 pessoas foi aberta pela presidente da CORAJEM: Claudete e o jovem da EAPJ: Kléber, fizemos uma apresentação da história da Associação CORAJEM e de todas as atividades e projetos realizados e apoiados em 2013, e em seguida teve um momento de depoimentos e relatos de pessoas que estão inseridas nestas atividades, que foram:

Silvana – professora do curso de agroecologia do IFPR (campus Irati);
Ricardo – representando os/as participantes da EAPJ 2013;
Vicência e Soeli – integrantes do Grupo de Mulheres e Padaria Comunitária do bairro Pedreira;
Marici – representando a REDP (Rede de Educação Popular do Paraná) e Recid;
Rodrigo – representando o FMESI (Fórum Municipal de Economia Solidária de Irati);

            E após um vídeo da música “Sal da Terra”, encerramos com um delicioso e animado jantar.
            Queremos aproveitar a oportunidade e agradecer a todas as pessoas, parcerias e apoiadores que de alguma forma, direta ou indiretamente participaram e contribuíram com o fortalecimento da Associação CORAJEM, e continuamos contando com todos/as na construção desta “vida nova”, conforme a música: “... Vamos precisar de todo mundo, pra banir do mundo a opressão. Para construir a vida nova, vamos precisar de muito amor. A felicidade mora ao lado, e quem não é tolo pode ver... (O Sal da Terra – Beto Guedes)”.

Mais fotos no facebook da Associação CORAJEM, confira lá!!









Reforma política: CUT e movimentos sociais criam comitês para campanha do plebiscito

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

CNBB e Cáritas lançam campanha mundial contra a fome e a pobreza

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Uma onda de oração que ocorrerá em várias partes do planeta dará início a campanha que debaterá realidade da pobreza no Brasil no mundo; mensagem exclusiva do Papa Francisco em apoio à mobilização mundial será divulgada durante o lançamento
No próximo dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançarão uma campanha mundial contra a fome, a pobreza e as desigualdades. Com o tema “Uma família humana, pão e justiça para todas as pessoas”, o lançamento ocorrerá na sede da CNBB, a partir das 14h, em Brasília (DF).
A campanha faz parte de uma mobilização mundial da Caritas Internationalis que articulou as164 organizações membro para esse grande movimento em favor da vida, dos direitos humanos e da justiça social. Uma grande onda de oração que terá início em na ilha de Samoa, na Polinésia, e se espalhará por todo o mundo envolvendo todas as organizações Cáritas e muitas outras pessoas de todos os continentes. Veja o mapa da onda de oração CLQUE AQUI
Cáritas e a CNBB pretendem com a campanha, que vai até 2015, sensibilizar e mobilizar a sociedade sobre a realidade da fome, da miséria e das desigualdades no mundo e no Brasil. A alimentação adequada e de qualidade é um direito humano e por isso deve ser garantido a todos os cidadãos e cidadãs de forma igualitária.
O Papa Francisco gravou um vídeo com uma mensagem de cinco minutos em apoio à campanha. As palavras do Santo Padre serão divulgadas no dia do lançamento. 
“Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social”, disse o Papa em sua primeira Exortação Apostólica.
Participam do lançamento dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Flávio Giovenale, presidente da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos, diretora executiva nacional da Cáritas Brasileira, e Cacielen Nobre, da Presbiteriana Unida e membro da Comissão Teológica do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Irio Luiz Conti, que fala sobre segurança alimentar e nutricional, é doutorando em Desenvolvimento Rural na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em sociologia, teólogo, filósofo, e membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). 
Após o ato de lançamento, o evento será aberto para entrevistas.

A concentração de renda no mundo

Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), hoje, 842 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo, ou seja, um em cada oito seres humanos.
De acordo com o Relatório da Riqueza Global, lançado este ano pelo banco suíço Credit Suisse, se a riqueza produzida no mundo em 2013, que foi de UU$ 241 trilhões, fosse distribuída em partes iguais entre as pessoas adultas do planeta, cada um iria receber UU$ 56.600,00. O relatório ainda aponta que os 10% mais ricos controlam 86% da riqueza global, enquanto apenas 32 milhões de adultos em um mundo com sete bilhões de habitantes (0,7), possuem 41% da riqueza mundial. Além disso, dois terços dos adultos da humanidade – 3,2 bilhões – só conseguem dividir 3% da riqueza mundial.

A pobreza e as desigualdades no Brasil

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é a sexta economia mais rica do mundo, mas 57 milhões de pessoas ainda vivem em estado de pobreza, ou seja, sobrevivem com meio salário mínimo. Mesmo com programas de distribuição de renda promovidos pelo Governo Federal, 20% dos mais ricos ainda detém 63,8% da renda nacional, enquanto os 20% mais pobres acessam apenas 2,5% de toda a riqueza que é produzida pelo país.
O “Atlas de Exclusão Social: os ricos no Brasil”, mostra que o país tem mais de 51 milhões de famílias, mas somente cinco mil apropriam-se de 45% de toda a riqueza e renda nacional.
Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE), em 2012, em termos absolutos, o estado da Bahia apresentou maior contingente de pessoas na extrema pobreza, 1.126.897 pessoas, seguido dos estados do Maranhão (924.515), Ceará (718.066), São Paulo (666.452) e Pernambuco (609.160). Já em termos proporcionais, Maranhão, Alagoas, Ceará, Bahia e Pernambuco são os que apresentam as maiores taxas. Consideram-se extremamente pobres àquelas com renda domiciliar per capta inferior a R$ 70.
por Thays Puzzi, assessora de Comunicação da Cáritas Brasileira | Secretariado Nacional

Veja mais informações clicando aqui!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nelsom Mandela foi e sempre será um símbolo de como unir o povo numa grande rede de solidariedade

 Nelson Mandela morre aos 95 anos
Do UOL, em São Paulo.


O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar. O funeral deve durar entre dez e 12 dias, de acordo com agências internacionais.
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.
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Trajetória de Nelson Mandela65 fotos

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1961 - Com 42 anos, Mandela caminha pelas ruas de Johannesburgo, na África do SulAP
Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

REDP comemora 10 anos e lança novo folder

Nestes 10 anos de caminhada, a REDP cria este folder como meio de divulgação para apresentar como funciona esta organização, quem faz parte e qual objetivo e planejamento de desenvolvimento de seu trabalho. Além deste folder, outros materiais serão elaborados para maior conhecimento da população sobre as ações que a REDP promove.





quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O TREM DA JUVENTUDE

            Precisará de um combustível. Vamos usar carvão vegetal? Diesel? Álcool? Gasolina? Não! Nosso combustível deve ser ecológico e renovável. Gerar vida e não morte;
            Precisará de um trilho. Qual será abitola, a medida desse trilho? Será a medida de nossos sonhos! Não podemos nos deixar guiar nem instrumentalizar, seja qual for à justificativa;
            Precisará de maquinistas. Que sejam amorosos, que saibam com clareza qual é o sentido de nosso trem. De nossos sonhos, de nossa luta. Para tanto, precisa de uma metodologia libertadora, humanizadora, de formação e mobilização. De uma teologia da libertação, que ensine a amar e não a ter medo;
            Precisará de estações. Onde uns descerão e outros subirão. Livremente! São paradas para abastecer, para descansar, para refletir. São a confirmação do direito universal de ir e vir, negado a tantas pessoas, sobretudo jovens do meio popular;
            Precisará de manutenção. De revisão, de reforço didático e metodológico. De conteúdos que sejam construídos por todos os passageiros. De sustentabilidade, que, mais que recursos, contenha comunicação e dialogicidade. De educação para a liberdade;
            Precisará de um ritmo. Que atenda e respeite os mais variados ritmos e tempos de seus diversos passageiros. Que saiba o tempo de correr e o tempo de parar. O tempo de dobrar os joelhos e fechar os olhos e o tempo de arregaçar as mangas e lutar. O tempo de ouvir e o tempo de falar;
            Precisará de sinais. Quais serão os sinais que nos orientarão no percurso? Apontando os perigos, os desafios, as conquistas e avanços? Para não ficarmos excessivamente otimistas e perdermos o senso crítico, mas também não nos perdermos nas críticas vazias e genéricas. Ambas têm o poder de afastar pessoas.
            Precisará de janelas. Que possibilitem a entrada de ar fresco e refrescante. A brisa e o cheiro de nossas matas, rios e terras. O perfume de nossas flores, a beleza de nosso céu. Janelas que nos permitam namorar a vida. Aprender e ensinar com outras pessoas. Com outras pastorais. Com outros movimentos. Com outros passageiros de outros trens, que deslizam sobre outros trilhos, mas que buscam a mesma estação final. A sociedade justa e solidária;
            Precisará de eixos. Bem dimensionados, que suportem o peso de nossas utopias. De nossas ousadias e indignações. Eixos temáticos que abriguem e articulem nossos conteúdos, nossos princípios e nossa diversidade étnico/cultural. Que carreguem bem juntinhas, a fé e a vida;
            Precisará de buzina. Para buzinar forte. Apitar alto a todos os ouvidos, quando algo ou alguém, ameaçar a vida, nosso bem maior. Quando a vida humana for desumanizada. Quando as pessoas, a terra, os rios e as fontes forem mercadorizadas. Mas também para celebrarmos, aos quatro ventos, nossas alegrias. Cantar nossos louvores;
            Precisará de pontes. Que sejam firmes e fortes. Na fé e na ideologia. Que nos liguem aos abismos sociais. Que acabem com os isolamentos e com as ilhas sociais. Que nos levem da indiferença e do comodismo ao engajamento. À solidariedade e à indignação. Que nos traga sempre nova, a esperança. Fresca, viçosa e autônoma como a brisa de cada manhã.
            Precisará de faróis. Que iluminem nossos trilhos e destinos. Qual a lua clara sobre o mar, desvelem as realidades obscuras que naturalizam injustiças e opressões. Que iluminem os porões do autoritarismo, do moralismo e dos medos e aponte para o Reino de Deus pregado pelo jovem Nazareno. Que seja uma espiritualidade capaz de humanizar a vida e as relações. Que comunique o mistério e nos leve ao encontro com o sagrado. Que nos ajude e ensine a pensar e não nos transmita apenas pensamentos prontos. Que clareie o jeito de ser igreja povo de Deus, igreja libertadora, gestada no Concílio Vaticano II e parida em Medellín e Puebla;   
            Precisará de uma sombra. De uma árvore onde faremos poesia, namoraremos e afetivamente faremos amor. Onde tiraremos as sandálias e descansaremos e de onde retomaremos a caminhada. Onde cantaremos salmos e reabasteceremos nossas forças. Essa árvore só pode ser a da juventude plena que é Deus.  

 João
Santiago